WikiLeaks em nova campanha para arrecadação de recursos
WIKILEAKS NÃO VAI ACABAR
Nos últimos dias a velha mídia tentou mais uma vez confundir a opinião pública com o que, no jargão jornalístico, se chama de “spin”, ou um exagero noticioso gerado pelos frenéticos serviços de notícias. Na prática, o recurso serve para espalhar uma informação mentirosa.
Diziam que o WikiLeaks, organização que vaza documentos confidenciais que revelam a má conduta de organizações, empresas ou governos, estava em falência.
Na verdade, o que o WikiLeaks anunciava era uma campanha sem precedentes para arrecadar fundos buscando dar a volta no bloqueio econômico por parte das empresas Visa, Mastercard, Paypal e Bank of America, por pressão do governo dos EUA.
Desde dezembro do ano passado, pouco depois do vazamento de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos, essas empresas se recusam a permitir transferências para a organização – o que significa uma enorme dificuldade para quem quer de fato dar dinheiro à equipe liderada por Julian Assange.
O grupo estima que pelo menos 1,2 milhão de euros não chegaram ao seu caixa em conseqüência.
O atual porta-voz do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, esteve no Brasil no último fim-de-semana para participar de um encontro de blogueiros e explicou o que mudou e o que se deve esperar do WikiLeaks daqui pra frente.
“O mundo está sofrendo o efeito devastador da ganância e da corrupção dos bancos e simplesmente não podemos permitir que eles ataquem o direito fundamental das pessoas decidirem que causa apoiar”, disse ele em entrevista que pode ser lida na íntegra no site da CartaCapital.
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