Civilização vence luta contra barbárie com inclusão social
O Brasil e o mundo atravessam uma das maiores fases de mudanças da História. A exclusão era o principal empecilho para o desenvolvimento político, social e econômico. Só que quem chega ocupa parte do espaço de quem já está. E isso gera insegurança e conflito, tanto do lado dos incluídos quanto dos novos grupos. Entender o País como a soma de todas as partes é um desafio que exigirá o melhor dos esforços das pessoas de boa vontade.
OS DESAFIOS DOS PRÓXIMOS ANOS
Por Luiz Nassif *
O mundo e o Brasil, em particular, atravessam uma das maiores fases de mudanças da história, um processo de inclusão social e política que mudará a face da economia e da sociedade.
O Brasil dos excluídos era o principal empecilho para o desenvolvimento político, social e econômico brasileiro. Reduzia o potencial de consumo e, consequentemente, o de produção e emprego; provocava uma estratificação política similar à Velha República; mantinha a mancha da miséria e da desigualdade afetando a imagem do país no mundo e, principalmente, sendo o retrato do fracasso brasileiro, como nação.
Longe de ser tratado como potencial a ser cuidado, durante anos a população miserável era vista como um peso, um encargo. Provavelmente, foram apenas os militares que tiveram a visão estratégica de entender a necessidade de uma grande população para um grande território – embora o regime militar tivesse cometido o descuido imperdoável de não incluir esses segmentos sociais.
A descoberta das grandes massas consumidores e cidadãs está se dando em todos os grandes emergentes — Brasil, China e Índia — desde que passaram a desenvolver políticas de inclusão social.
Como em todo processo de inclusão social, quem chega ocupa parte do espaço de quem já está. E isso gera insegurança e conflito, tanto do lado dos incluídos quanto dos novos grupos.
A grande luta dos próximos anos será a de se entender o Brasil como a soma de todas as partes — do agronegócio à agricultura familiar, da multinacional brasileira lá fora e estrangeira aqui dentro à pequena e micro empresa; do milionário e do beneficiário do Bolsa Família; e dos investidores do mercado de capitais à tecnocracia pública.
É um desafio gigantesco que exigirá o melhor dos esforços das pessoas de boa vontade. Nos próximos anos, haverá uma guerra entre a civilização e a barbárie, entre a o não preconceito e a intolerância.
* Resumo da Coluna Econômica de Luis Nassif.
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esse nassif eh muito fera
E olha que o “turco” é tucano emplumado, hein. Só que uma ave rara, mais à frente, na evolução das espécies. Um estranho no ninho.
“Quem chega ocupa parte do espaço de quem já está. E isso gera insegurança e conflito, tanto do lado dos incluídos quanto dos novos grupos…”
Isso lembra o tal “apagão” aéreo, que na realidade não passava de overbooking das empresas despreparadas para o boom do povão viajando de avião. E a classe média tradicional reclamando nas telinhas do PIG. rsrs…