Comparado ao poder do Instituto Millenium, integralistas eram ‘fichinha’
A DIREITA SAI DO ARMÁRIO
Examine os dois símbolos acima. O azul com um disco branco e um desenho que lembra um “M” de lado representa o integralismo, aquela turma barra-pesada da extrema-direita que, aqui no Brasil, apoiava o nazismo de Hitler na Alemanha durante a primeira metade do século passado. Engana-se quem acha que aqueles ideais pavorosos estivessem esquecidos e devidamente enterrados.
O outro símbolo é um círculo de muitos sigmas, a mesma letra grega que aparece na bandeira integralista. E o que ele representa? O Instituto Millenium, uma organização política integrada por empresários, executivos, jornalistas, economistas, comentaristas e até humoristas que trabalham para a grande imprensa e destilam um discurso que flerta abertamente com o pior moralismo reacionário.
A revista CartaCapital desmascarou o Instituto Millenium. Ele criminaliza os movimentos sociais, ataca políticas como as quotas sociais e virou um bunker antiprogressista e principal irradiador do ódio de classe e do ressentimento eleitoral dedicado até hoje ao ex-presidente Lula — facilmente perceptíveis no teor dos noticiários de telejornais e nas manchetes de jornais e revistas de circulação nacional.
Democratas interessados em conhecer como se organizam os ricaços, famosos e celebridades perfilados nesse batalhão de inspiração golpista e, acima de tudo, se precaver contra a conspiração em andamento, não pode deixar de ler a reportagem de Leandro Fortes intitulada Saudades de 1964. A nova direita. A turma da Globo está toda por lá. Assim como da Band, do SBT, da Veja…
Visto no Café História