Dilema do copo: meio cheio ou vazio, com qual me identifico?
HOJE, SÓ A ESPERANÇA CONTINUA POSSÍVEL
Hoje – numa reflexão recuperada de Rubem Alves, que remete ao Dilema do Copo – não há razões para otimismo. Neste dia, só é possível ter esperança. Esperança é o oposto do otimismo.
“Otimismo é quando, sendo primavera do lado de fora, nasce a primavera do lado de dentro. Esperança é quando, sendo seca absoluta do lado de fora, borbulham fontes dentro do coração”.
Camus sabia o que era esperança. Suas palavras: “E no meio do inverno eu descobri que dentro de mim havia um verão invencível…”
O otimismo é alegria “por causa de”, coisa humana, natural. A esperança é alegria “a despeito de”, coisa divina.
Otimismo tem suas raízes no tempo. Esperança tem suas raízes na eternidade.
O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas, ele morre. A esperança se nutre de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela floresce.
Basta-lhe um morango à beira do abismo. Hoje, é tudo o que temos neste início de século XXI: morangos à beira do abismo, alegria sem razões. A possibilidade da esperança…
Extraído de Concerto para Corpo e Alma – Editora Papirus (clique na imagem acima para ampliar)
I’ll be there for you…