Novas ideias alteram os neurônios do cérebro para melhor

MENTES BRILHANTES E MAIS AVANÇADAS

Inteligência: Conservadores X Progressistas

Já se sabia que as pessoas com opiniões políticas conservadoras tendem a ser menos inteligentes do que as progressistas. Quer dizer, burras, tacanhas – é só observar no nosso próprio entorno social.

Não por acaso, são as crianças com menor QI, ou quociente de inteligência, que na idade adulta vão desenvolver uma forte propensão para pensamentos racistas, homofóbicos ou anticivilizatórios.

Albert Einstein já havia intuído essa tendência ao afirmar que “uma mente que se abre para uma nova ideia, jamais voltará a seu tamanho original”. Agora isso pode ser comprovado cientificamente.

Um estudo realizado na Universidade de British Columbia identificou que, de fato, importantes mudanças moleculares ocorrem no cérebro quando desenvolvemos raciocínios mais avançados.

As pesquisas canadenses mostraram que aprender e buscar alguma informação na memória são atividades mentais que estimulam o cérebro a promover uma intensa interconexão sináptica.

ALQUIMIA CEREBRAL

Um pequeno ácido graxo se junta à delta-catenina, uma proteína do cérebro, e essa modificação bioquímica é um processo essencial nas alterações da conectividade entre as células neuronais.

E o que isso significa? Basicamente que quando a cabeça funciona para se lembrar de alguma informação, o nosso cérebro trabalha com mais eficiência, fazendo “a ficha cair” cada vez mais rápido.

Há muito trabalho de pesquisa a ser feito ainda, mas a descoberta traz um entendimento maior sobre as ferramentas que nosso cérebro usa para aprender e se lembrar, e nos dá insights sobre como esses processos se tornam falhos em caso de alguma doença neurológica.

As descobertas também irão ajudar a fornecer mais explicações para a compreensão de algumas deficiências mentais.

Por exemplo, as pessoas que nascem sem o gene da delta-catenina têm uma grave forma de retardo conhecida como Síndrome Cri-du-Chat (em tradução livre: síndrome do choro de gato, assim nomeada pelo grito estridente, semelhante ao de um gato, das crianças afetadas).

A interrupção da atividade deste gene também é observada em pacientes de esquizofrenia.

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