Novidade para estimular prática do xadrez entre jovens
Do blog NEMO Design
O xadrez continua sendo o jogo mais praticado no mundo apesar do aumento vertiginoso da concorrência exercida por outras modalidades de entretenimento disponíveis na atualidade, impulsionadas pelo intenso desenvolvimento tecnológico registrado nas últimas décadas.
É um fenômeno que, por enquanto, demonstra capacidade em resistir a interesses globais que empurram milhões de pessoas em direção à internet, games eletrônicos, disputas online e transmissões de eventos esportivos em tempo real, por exemplo.
Mas quanto tempo vai durar esse fôlego?
A verdade é que vultosos investimentos e maciças ações de marketing deixam um número cada vez maior de jovens seduzidos pela pirotecnia virtual. Os jogos eletrônicos tornam-se mais irresistíveis, seja pelo frenético apelo visual das formas, como pelo próprio design dos equipamentos.
Diante dessa realidade, nada mais compreensível que o ímpeto dos jovens em surfar o tsunami eletrônico que varre o planeta empurrado pelos novos ventos hightech. Faz parte dessa fase da vida atual, como tantas outras proezas. Até porque jovem gosta mesmo é de novidade.
Ficam evidentes, portanto, os motivos que deixam os tradicionais jogos de xadrez cada vez mais tempo esquecidos em alguma velha caixa abandonada, seja num fundo de gaveta ou na prateleira mais alta de algum armário, do que em uso regular.
Se alguns pais reclamam, até por displicência a maioria nem percebe.
Manter o xadrez em posição mais privilegiada só pode ocorrer na medida em que também incorpore características que fortaleçam a identificação com novos públicos. Ou com a introdução de elementos suficientes para realçar a percepção do novo que sobra nos moderníssimos produtos atuais.
Em termos de conteúdo o ser humano ainda não foi capaz de criar outro jogo tão profundo que coloque em ação a inteligência e o rigor lógico a serviço da formação da personalidade. Em contrapartida, tem sido pródigo em movimentar altíssimas somas estimulando reflexos a níveis alucinantes.
De todas as formas, a questão relevante não é ser contra ou a favor de uma ou outra modalidade, seja ela pedagógica ou de entretenimento. O bom senso aponta para um ponto de equilíbrio que possibilite a ambas cumprir seu papel.
Porque, em última análise, não se contrapõem. São complementares.
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Dei uma bela voada pelo blog e posso dizer?
A-DO-REI !!!
Parabéns pelos assuntos e pelo capricho.
Pódeixar que eu voltarei e vou recomendar.
xxx
Sil