Vídeo A História das Coisas: consumo vira “religião”

Do blog ECOnsciência

Estrategistas planejaram que os bens fossem consumidos, destruídos, substituídos e descartados em ritmo alucinante. Este padrão de consumo se transformou em ritual para a satisfação espiritual e exaltação do nosso próprio ego. Por que aceitamos passivamente esta manipulação?

A história das coisas - consumismo capitalista

Pouco depois da Segunda Guerra Mundial estudava-se uma forma de impulsionar a economia ocidental. O analista de vendas Victor LeBeau, conselheiro econômico do presidente Eisenhower, dos EUA, articulou a solução que se tornaria a doutrina do novo sistema capitalista a ser implantado. Ele ensinou:

“A nossa enorme economia produtiva exige que façamos do consumo o nosso ideal, a nossa forma de vida [way of life], que tornemos a compra e o uso de bens em rituais, que procuremos a nossa satisfação espiritual, a satisfação do nosso ego no consumo… Precisamos que as coisas sejam consumidas, destruídas, substituídas e descartadas a um ritmo cada vez maior… O objetivo da economia é produzir cada vez mais bens de consumo”.

Em outras palavras: é a obsolescência planejada, que torna descartáveis todos os produtos que consumimos, mesmo quando em perfeitas condições de uso.

Mas por que não se priorizou o que realmente importa — os cuidados médicos, a educação, os transportes seguros, a sustentabilidade ou a justiça? Como conseguiram que adotássemos o novo sistema de forma tão entusiástica?

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista inconsequente, apresenta os problemas deste sistema manipulador e mostra como podemos revertê-lo. Até porque nem sempre foi assim.

Por sugestão do nosso amigo Rodrigo Cacilhas.

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