‘Queda espetacular’ da desigualdade no Brasil influencia a ONU

NAÇÕES UNIDAS ADMITEM NOSSO SUCESSO

Erradicação da pobreza no Brasil

O atual modelo brasileiro de erradicação da miséria e diminuição da desigualdade social vem sendo acompanhado com interesse pelos países membros da ONU. Nunca antes na história o Brasil foi observado tão atentamente pela comunidade internacional no avanço de seus programas sociais.

A revelação foi feita pelo representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, para quem o País conseguirá cumprir uma das principais promessas da presidenta Dilma Rousseff e tirar toda a população da pobreza extrema.

O argentino fez a declaração depois de conhecer o estudo Vozes da Nova Classe Média, divulgado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República.

Além disso, segundo Chediek, certamente as políticas do governo brasileiro para a nova classe média influenciarão a Organização das Nações Unidas.

“Vemos que políticas públicas sociais e econômicas farão com que o Brasil atinja o resultado de 100% de redução da pobreza extrema. E a ONU tem um compromisso assumido de combate à pobreza. Pensamos muito nisso, mas pouco no ponto de chegada, que é a classe média. É muito útil o Brasil estar focando neste segmento”, disse o representante do Pnud.

Ministro da SAE e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Marcelo Neri disse que “o fim da miséria é apenas o começo”.

Segundo ele, a desigualdade teve uma “queda espetacular”, após o índice de Gini ter caído de 0,64 para 0,54 nos últimos dez anos. Esse índice, pelo qual zero representa a igualdade total de renda, é um dos mais usados para comparações socioeconômicas entre países.

Igualdade social no Brasil

“Em 2012, mesmo com o chamado Pibinho, 35% das pessoas subiram de nível social, enquanto 14% caíram. Isso mostra que o país vive mais prosperidade e oportunidade, e menos desigualdade”, acrescentou o ministro Marcelo Neri, após apontar a Carteira de Trabalho como maior símbolo da classe média.

Para Jorge Chediek, os números apresentados pelo estudo “são impressionantes”. Ele avalia que a formalização do emprego foi fundamental para os bons resultados.

“O que mais melhorou a situação do país foi a criação de empregos. Também por isso é muito importante conhecer a classe média”, acrescentou.

“A presidenta Dilma Rousseff disse que quer fazer do Brasil um país de classe média. Queremos influenciar a política e ampliá-la para fazer, também do mundo, um mundo de classe média”, completou.

O estudo Vozes da Nova Classe Média mostra a contribuição do empreendedor para a expansão da nova classe média brasileira. Tem como um dos destaques o aumento na formalização dos empregos.

Entre as conclusões que se pode tirar com base no estudo está a de que 40% dos postos de trabalho disponíveis foram gerados a partir de pequenos negócios.

Dos 15 milhões de novas vagas abertas entre 2001 e 2011, 6 milhões foram criadas pelos empreendimentos de pequeno porte. Além disso, 95% delas são empregos formais.

Ainda de acordo com o estudo, 39% do total de remunerações do país estão relacionadas a pequenos empreendedores – volume que supera os R$ 500 bilhões por ano.

Com Agência Brasil

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