Rico vai para Nova Zelândia mas prefere mesmo outro planeta

OS VILÕES DE UMA HISTÓRIA DE SEGREGAÇÃO

Mansão nave extraterrestre

Houve surpresa ao noticiarmos aqui que os super-ricos estão abocanhando as melhores propriedades da Nova Zelândia, para transformá-las em refúgios com vistas a tempos bicudos no futuro.

Menos para os endinheirados, que se preparam para as consequências das agitações civis, com desfecho imprevisível, decorrentes do aumento da desigualdade social provocada por eles próprios.

A transformação de um país inteiro num exclusivo condomínio de luxo foi admitida por um bacana, num dos mais concorridos painéis do último Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Mansão OVNIRobert Johnson, diretor do think thank New Economic, revelou que gestores dos maiores fundos de hedge do mundo estão comprando mansões e fazendas com campos de pouso na Nova Zelândia.

É para lá que eles pretendem se mandar com suas famílias, a bordo de iates e jatinhos particulares, quando começar a já previsível revolta da maioria dos 99% contra a minoria dos 1% privilegiados.

Mas por que a parte precavida dessa elite financeira composta por 72 milhões de indivíduos escolheu justamente a Nova Zelândia para se isolar dos 7,13 bilhões de componentes da plebe rude?

Por uma série de motivos, entre os mais evidentes o enorme isolamento geográfico do arquipélago, com território total de 268 mil km², localizado no Pacífico Sul, distante 1.600 km da Austrália.

Além de cercado de água, fica bem longe de tudo que lembre gente – sua população é de apenas 4,5 milhões de pessoas para um país do tamanho do Reino Unido, com 65 milhões de habitantes.

Estação espacial dos ricos

Outras razões: o idioma oficial é o inglês, o índice de desenvolvimento é alto, trata-se do 3º pais mais seguro do mundo, clima e paisagem exuberantes, terras baratas e é quase um paraíso fiscal.

Agora, dentro disso tudo aí, o que mais causou espanto no convescote dos magnatas nos Alpes suíços, foi uma inusitada declaração do diretor-executivo da fundação New Economic à imprensa.

Stewart Wallis disse que a fuga para a Nova Zelândia é a única saída no momento. “Se pudessem partir para outro planeta, muitos iriam agora. Eu vejo que os ricos estão bastante preocupados”.

Paraíso espacialO temor de serem alcançados ainda que próximos à Antártida sugere, como lembrou nossa amiga Valeria Cavalcanti Darce, o enredo futurista do filme de ficção científica Elysium, de 2013.

Dirigido por Neill Blomkamp e estrelado por Matt Damon, Jodie Foster, Wagner Moura e Alice Braga, a história se passa no ano de 2159, quando o mundo de então está dividido entre dois grupos.

O primeiro, riquíssimo, mora com todas as mordomias na gigantesca estação espacial Elysium, enquanto o segundo, paupérrimo, vive na Terra, entupida de pessoas enfrentando o maior sufoco.

Por um lado, a poderosa secretária de defesa Jessica Delacourt (Jodie Foster) faz de tudo para impor leis anti-imigração e, assim, preservar intacto o estilo de vida luxuoso dos “escolhidos”.

E, por outro, o pobre cidadão da Terra Max da Costa (Matt Damon) tenta um plano ousado para trazer de volta a igualdade entre as pessoas. Mas para isso, ele tem que detonar os vilões da história…

Clique nas imagens para ampliar e nos links sublinhados para saber mais.

2 thoughts on “Rico vai para Nova Zelândia mas prefere mesmo outro planeta

  • 31 de janeiro de 2015 em 23:16
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    Como eu já disse na outra matéria: arrebanha-se todo este gado lá no confim do Judas, detona-se algumas bombas, corta-se o mal pela raiz e depois de uns 200 anos a natureza estará recuperada e a humanidade livre dos parasitas. É chocante? Claro que é. Mas vcs pensam que eles não pensam e agem exatamente desta maneira? Nos envenenam com pesticidas, hormônios, poluição, prostituição, pornografia, pedofilia e outros lixos. Acabam com as expressões culturais nativas e autênticas em nome de um pensamento globalizado, homogeneizado, pasteurizado e burro. Nos roubam, jogam na rua, pegam nossas casas, nossas terras, nossos empregos e negócios. Transformam a saúde, a educação, a vida, a dignidade humana em negócios. Para quê? Para ficarem trilhardários. Nem trabalhar, trabalham. Jogam tudo na ciranda financeira, instrumento sionista para legalizar a roubalheira internacional que corrói feito praga de cupim a economia e as vidas dos homens. É uma guerra. Ou se mata ou se morre. Prefiro viver.

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