Estados Unidos e seu caso de amor patológico com a guerra
POR QUÊ OS EUA AMAM TANTO AS GUERRAS
Desde a sua independência, há 234 anos, os Estados Unidos participaram ou patrocinaram 70 guerras. Pelo menos 10 delas eram grandes conflitos.
Mesmo sob um presidente em cuja plataforma a paz era um dado importante – Obama – os norte-americanos não deixaram de fazer guerra sobre guerra.
O humorista George Carlin, 20 anos atrás endereçou um olhar cinicamente devastador para a primeira guerra do Iraque:
“Nós gostamos de guerra. Somos bons nisso! Nós não somos bons em nada mais… não conseguimos construir um carro decente ou uma televisão que preste; não damos uma boa educação para as crianças e nem cuidados de saúde para os idosos; mas podemos encher de bombas qualquer país…“
Mais recentemente, uma observação semelhante foi feita pelo colunista norte-americano Paul Farrell:
“A economia dos Estados Unidos é uma economia de guerra. Não é uma economia industrial. Não é uma economia agrícola. Não é uma economia de serviços. Não é nem mesmo uma economia de consumo.
No fundo, bem no fundo, nós amamos a guerra. Queremos guerra. Precisamos dela. Saboreamo-la. Prosperamos na guerra.
A guerra está em nossos genes, no fundo do nosso DNA. A guerra excita o nosso cérebro econômico. A guerra dirige o nosso espírito empreendedor. A guerra emociona a alma americana.
Oh, admitamos, nós temos um grande caso de amor com a guerra”.
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